quarta-feira, 1 de maio de 2013

Nossa Senhora de Czestochowa, Mãe e Rainha Perpétua da Polônia


Conta a história que o ícone original de Maria de Czestochowa foi pintado pelo próprio Lucas Evangelista e que, durante a pintura do quadro, teve a vida de Jesus contada pela própria Maria de Nazaré, nascendo assim seu Evangelho.

Durante dois séculos de silêncio, ouve-se novamente falar desta pintura em 326, quando Santa Helena de Jerusalém presenteia se filho, Constantino, que havia construído um santuário em Constantinopla. Durante um ataque à Capital Imperial do Oriente o ícone foi exposto no templo e os inimigos fugiram, salvando a cidade da pilhagem. Conta-se que, da mesma maneira, a fé na pintura de Lucas Evangelista teria auxiliado Constantinopla a dissipar vários ataques dos sarracenos.

Como a pintura chegou à Polônia?

A pintura foi conservada por várias famílias até 1382, quando guerreiros tártaros atacaram uma fortaleza, sob a jurisdição do Príncipe Ladislau, onde o ícone se encontrava guardado. No ataque, um dos arqueiros tártaros alvejou a imagem e a danificou na altura da garganta de Nossa Senhora. Triste com o evento e preocupado em manter a relíquia a salvo, Sua Alteza transferiu a pintura para igreja de Czestochowa, na Polônia.

Em 1430 esta igreja foi invadida e saqueada. Um dos invasores, sem saber do valor histórico da obra, a atingiu duas vezes com sua espada (os golpes ainda são visíveis na face de Maria até hoje), querendo destruí-la... conta-se até hoje que, antes que pudesse desferir o último golpe, caiu ao chão em agonia e dor, morrendo imediatamente. A partir de então vários relatos de milagres atribuídos à Maria de Czestochowa surgiram em escala assustadora.

Assim como em Constantinopla, em 1655 ocorreu um ataque à Polônia por parte de uma exército forte e muito bem armado da Suécia, que foi debelado por um pequeno e mal armado, porém valente, grupamento polaco. No ano seguinte o Rei Casimir declarou Maria Czestochowa a Rainha Perpétua da Polônia.

Maria contra o totalitarismo

Já em 1920, quando o exército russo cercou Varsóvia, várias pessoas peregrinaram de lá para Czestochowa a fim de pedir auxílio a Maria. Mesmo em menor número, os poloneses venceram os russos ao longo do rio Wisla, fato que é contado a todos os poloneses desde pequenos e é conhecido como "o Milagre do Vístula". Mais tarde, durante as ocupações nazista e soviética, vários grupos realizavam a mesma peregrinação como forma de desafio aos exércitos de Hitler e Vermelho de Stálin. Todas as tentativas de proibir tais manifestações por parte dos governos totalitários fracassaram.

Em 1980, ainda sob o domínio do Kremlin, O Sindicato Solidariedade se levantou pacificamente contra o regime comunista. Lech Walesa, líder dos sindicalistas, tomou um pequeno ícone de Maria Czestochowa e o prendeu à lapela de sua jaqueta como uma mensagem clara de subversão ao sistema vigente. O ato deu certo, tanto é que chamou a atenção de outra pessoa influente: Sua Santidade o Papa João Paulo II. Ele apoiou o movimento e, mesmo à distância, contribuiu para que o regime soviético deixasse a Polônia.

Por que no ícone, Maria aparece negra?

Por conta dos relatos de milagres contados pelos peregrinos, o número de visitas a Czestochowa aumentou com o passar dos anos. Os peregrinos, após fazerem seus pedidos no santuário, punham uma vela a queimar logo abaixo da pintura... com o tempo, a fuligem que sair dos pavios das velas, foram escurecendo a pintura.


Fonte: http://www.marypages.com/CzestochowaPortugues.htm

Fiquemos na paz de Deus Pai, Filho e Espírito Santo +



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